A V edição da Oeste Genética foi realizada no período de 23 a 26 de novembro, no Parque de Exposições Engenheiro Geraldo Rocha, com o tema a “Eficácia no campo refletida nos lucros”, com uma vasta programação de fóruns, palestras, leilões e exposição de 14 empresas dos segmentos de máquinas, equipamentos e insumos agropecuários.

“A Oeste genética é um evento do setor do agronegócio e pecuária já consolidado entre os produtores rurais da região oeste, que cresce a cada ano e oportuniza a realização de negócios, interação e conhecimentos. Neste ano os fóruns apresentados pelo Sindicato trouxeram discussões pertinentes às necessidades de mudanças e de políticas públicas que incentivam o aprimoramento da qualidade do trabalho realizado aqui”, disse o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras (SPRB), Moisés Schmidt.

No primeiro dia do evento, produtores rurais, empresários do agronegócio, prestadores de serviços especializados do setor agropecuário e potenciais empreendedores do segmento agrícola e pecuário da região oeste tiveram a oportunidade de participar do Fórum Nosso Leite Nossa Renda: a pecuária leiteira como ferramenta de transformação social, com apresentação dos resultados dos grupos atendidos pelo Pro-Senar Leite no oeste da Bahia e participação de representantes do Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras (SPRB), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Sistema Nacional de Cadastro Rural (CAR), Agroindústria e entidades governamentais.

O fortalecimento agroindustrial na região oeste foi debatido no III Fórum de Agroindústria do Oeste da Bahia, entre o SPRB Universidade Federal da Bahia (UFOB), Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Serviço Social da Indústria (SESI), serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Fundação Mundo Lindo e Iguarias do Cerrado, Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Associações de Fruticultura e Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB). Instituições que visam o alinhamento sobre questões sanitárias, jurídicas e tributárias legais para o desenvolvimento e verticalização da indústria no oeste da Bahia, tendo em vista que a produção de frutas, leite e produtos para essa industrialização, já é realidade.

De acordo com o assessor técnico da Comissão Nacional da Fruticultura da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), Eduardo Brandão, a região já possui potencialidades para o desenvolvimento da fruticultura. “Essa região já é considerada a maior área produtora de bananas no Brasil. As frutas produzidas aqui têm doçura diferenciada. Isso decorre de questões climáticas e do solo”, destacou Brandão que ressaltou ainda os benefícios que o investimento em exportação pode trazer aos produtores rurais. “O oeste baiano tem potencial para a agroindústria e vocação para se tornar um grande polo exportador de frutas. Isso, certamente, vai agregar qualidade e certificação aos produtos”, afirmou.

Foi destaque a expansão do trabalho do produtor, com o aprimoramento de técnicas para o melhor aproveitamento da matéria prima produzida no cerrado da região e a apresentação de cases de sucesso, como o do senhor Antônio Veloso, produtor de cacau e microempresário dos subprodutos da fruta.

Pecuária

No segundo dia a discussão aconteceu a cerca da Eficácia do Campo Refletida nos Lucros com inovação e apresentação de tecnologias para o melhoramento genético da pecuária regional, no intuito de contribuir com o desenvolvimento econômico e aumento da competitividade produtiva da região Oeste da Bahia.  “É preciso aumentar os índices de produtividade da região e só a tecnologia e a genética podem permitir a produtividade da pecuária”, disse o vice-presidente da Acrioeste, José Maria Albuquerque. Na programação foram realizados leilões de com oferta de gado de corte para cria, recria e engorda, touros, vacas Nelore com cria e vacas leiteiras paridas e transmissão no Canal do Boi.

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