Jair Messias Bolsonaro foi eleito presidente da República do Brasil, com 55,13% dos votos válidos e assim acaba com o ciclo hegemônico do Partido de Lula. O que muda? Ainda não se sabe ao certo, os planos do novo presidente eleito, assim como não se sabia os planos do candidato derrotado, Haddad. Não houve debates de propostas. Houve um embate entre o conservadorismo e o assistencialismo, e acima de tudo, uma disputa de conceitos de sociedade do que queremos para o Brasil.

As dificuldades do presidente eleito serão enormes, principalmente na economia e na questão estrutural do país. Faltam estradas, faltam investimentos no setor energético, sem falar no grave problema da segurança pública e da saúde. Ademais, o problema social, é algo que Bolsonaro não poderá ignorar, até porque, a pobreza, a miserabilidade tem sustentado os votos do petismo pelo Brasil, há décadas. O PSDB quando governo, de certa forma fechou os olhos para o grave problema social, principalmente no Nordeste, acabou praticamente expurgado nas urnas.

Bolsonaro, não poderá de forma alguma esquecer os graves problemas sociais, do Norte e Nordeste, em que pese ter de frear o assistencialismo, a esmolinha que os lulistas davam ao povo pobre. O grande desafio de Bolsonaro é impulsionar o setor produtivo para gerar emprego para esse povo sofrido. Uma análise simples dos resultados eleitorais, podemos verificar que onde há pobreza e assistencialismo, os votos foram em massa para o Partido de Lula.

Já em municípios desenvolvidos, com fartura de empregos, os votos foram em massa para Jair Bolsonaro. Vejamos: Catolândia (BA), Haddad 80,56% x 19,44% Bolsonaro; Sorriso (MT), Bolsonaro 75,48% x 24,52 Haddad; Brusque (SC), Bolsonaro 86,80% x 13,20% Haddad. No município mais pobre do Brasil, Belágua (MA), Haddad 93,66% x 6,34%. Ou seja, o presidente eleito, terá a dura missão de buscar soluções que diminuam a desigualdade e proporcionem a inserção daqueles desprovidos de condições econômicas, na sociedade brasileira.

Como Bolsonaro fará isso, em meio ao mar revolto de ódio que uma parte da sociedade lhe nutre, não sei, mas o novo presidente terá de ter a habilidade para construir pontes, com partidos políticos e pessoas que lhe ajudem a tentar pacificar o país. Urge que o PSL, seu partido, busque apoio no PSDB, DEM, NOVO e até no PMDB, para que a governabilidade não lhe seja um fardo, com amarras impossíveis de desatar. O Brasil não pode mais esperar por reformas, esta imobilidade que vivemos desde o governo Dilma, tem causado profundas celeumas econômicas e estruturais.

Com Dilma, regredimos, perdemos quase uma década, no que poderíamos ter avançado. Reforma tributária, Reforma Previdenciária, Reforma Política, Reforma Judiciaria. Isto tudo espera por Jair Messias Bolsonaro, o primeiro presidente brasileiro declaradamente conservador. Antes da eleição, Bolsonaro falou em varrer os vermelhos do Brasil. A primeira coisa que ele tem de fazer é ser probo, ter um governo acima de qualquer suspeita, e colocar o Brasil nos eixos do progresso. A melhor forma de derrotar o inimigo é mostrar ao povo que o progresso econômico, traz benesses, traz emprego, traz educação, e que é muito melhor viver de salário do que de esmola. Haddad, derrotado pediu respeito. Quem quer respeito, precisa aprender a respeitar, chegou a vez do Partido de Lula para com essa bobagem de #elenão, e respeitar o novo presidente e seus milhões de eleitores. Só assim, poderemos ter um pouco de paz e a reconstrução de um Brasil esfacelado pelo ódio disseminado.

Que Deus ilumine Bolsonaro, e proteja os brasileiros, todos e todas.

 

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