O Programa Borboleta, que é fruto de uma parceria entre as Secretarias Municipais de Segurança, Ordem Pública e Trânsito, Trabalho e Assistência Social e Saúde, se tornou modelo na região Oeste da Bahia no combate e prevenção às violências cometidas contra as mulheres em Luís Eduardo Magalhães.

Lançado no dia 08 de março de 2017, data em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, de lá para cá, o Programa atendeu e está assistindo 289 mulheres que foram vítimas das mais variadas e terríveis formas de violência.

Destes casos, a maiorias aconteceu no bairro Santa Cruz com 69 casos registrados, seguido pelo Mimoso II com 30 agressões, Jardim das Acácias com 25, Conquista com 18, Mimoso I com 17, Residencial Sol Cerrado com 15, Jardim Paraíso com 4 e o restante das ocorrências nos demais bairros da cidade.

Para o prefeito Oziel Oliveira, o Programa Borboleta é mais do que combater a violência contra a mulher, ele é um local onde as mulheres recebem todo o apoio de uma equipe multiprofissional e preparada para dar o amparo psicológico e físico necessário às vítimas, além de manter as mulheres em um local seguro e encaminhá-las para a realização de todos os procedimentos cabíveis contra o agressor junto à Polícia Civil.

“O Programa Borboleta é mais um projeto que nasceu no coração na nossa primeira dama, Jusmari Oliveira. Com muito trabalho e investimento de recursos próprios da Prefeitura, nós hoje temos um local em que as mulheres podem recorrer com toda a segurança neste momento tão sofrido e complicado das suas vidas”, comentou o chefe do executivo.

O Programa Borboleta criou uma rede em Luís Eduardo Magalhães com protocolos de atendimento onde a vítima é atendida com prioridade, impedindo assim que a mulher agredida seja constrangida e exposta à olhos curiosos, tanto na delegacia de polícia quanto na Unidade de Pronto Atendimento 24h (UPA). Além disso, a UPA conta com uma equipe especializada para o atendimento das mulheres vítimas de violência todos os dias, incluindo finais de semana e feriados.

“Hoje o trabalho realizado pelo Programa Borboleta com as mulheres vítimas de violência já ultrapassou as fronteiras do nosso município. Constantemente outras prefeituras buscam com o nosso Programa informações sobre o trabalho realizado aqui, a equipe que compõe o programa e a rede de atendimento para aprender como enfrentar a violência doméstica e evitar que o número de feminicídios aumentem em suas cidades”, concluiu Oziel Oliveira.

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