Os professores da rede municipal das cidades de Luís Eduardo Magalhães e Angical, no oeste da Bahia, paralisaram as atividades nesta quarta-feira (6), dia em que seria iniciado o ano letivo nos municípios. Com isso, o começo das aulas foi adiado para a próxima segunda-feira (11).

Em Luís Eduardo Magalhães, as aulas foram suspensas antes mesmo da paralisação, na terça-feira (5). Em nota divulgada por volta das 17h, a Secretaria de Educação informou que as aulas seriam transferidas para a próxima semana, mas não explicou os motivos. No comunicado, a pasta disse ainda que o adiamento não vai comprometer o calendário escolar de 2019.

De acordo com o sindicato dos professores da cidade, a paralisação foi motivada pelo aumento da hora/aula para 60 minutos, aumento do número de alunos nas creches e escolas, falta de planejamento e falta de profissionais de apoio, como merendeiras, porteiros e zeladores.

Durante a manhã, os professores fizeram uma manifestação em frente ao gabinete da prefeitura. Com placas, cartazes e faixas, a categoria pediu melhorias na rede municipal de ensino, que tem 20 mil estudantes.

Após a paralisação, a reportagem questionou o porquê do adiamento das aulas, anunciado na terça-feira, e, também em nota, a Secretaria de Educação informou que a transferência do início do ano letivo para a próxima semana foi necessária para deixar tudo pronto para receber os alunos.

A prefeitura não quis comentar sobre a parali

Em Angical, segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, os professores reivindicam a estabilidade no local de trabalho, regularização das quarenta horas dos professores, e reajuste salarial.

A cidade tem mais de 200 professores e 100 profissionais como merendeiras e auxiliares de serviço. Todos suspenderam as atividades nesta quarta-feira. O grupo fez uma caminhada pelas ruas da cidade.

No município, a paralisação é de três dias, indo até a sexta-feira (8). Por conta disso, o início das aulas foi adiado para a próxima semana.

A reportagem procurou a Secretaria de Educação de Angical, para ter um posicionamento sobre o caso, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

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