A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) está investindo R$ 9,5 milhões em melhorias da operação e aumento da cobertura do sistema de esgotamento sanitário de Luís Eduardo Magalhães. Em fevereiro, a empresa iniciou a implantação de 2.300 mil metros de um novo trecho da rede de esgoto, chamado de interceptor, no Bairro Mimoso. O objetivo é evitar novas obstruções da rede de esgoto em ponto próximo ao canal de drenagem.

Até o final do mês, está previsto o rebaixamento de um trecho de 36 metros de rede de esgoto e de três poços de visita, localizados na rua Sergipe, no bairro Mimoso, próximo ao cemitério municipal. A intervenção visa retirar uma ‘queda’ existente na rede, reduzindo os odores lançados por este trecho e que vem incomodando os moradores do local. A obra tem previsão de ser realizada no prazo de 40 dias.

A Embasa pretende viabilizar a instalação de “tanques pulmão” em duas estações elevatórias (1 e 3), que vão servir como grandes reservatórios para deter o esgoto que, porventura, possa vir a extravasar em caso de panes nos equipamentos das estruturas. E, por fim, será contratada uma empresa para garantir os serviços de “automação” das estações elevatórias, com o objetivo de monitorar a ocorrência de panes elétricas, visando maior celeridade nos reparos e na manutenção dos equipamentos.

Recentemente os fiscais da Secretaria de Meio Ambiente e Economia Solidária constataram que o esgoto que estava sendo despejado irregularmente no canal que deságua no Rio de Pedras é proveniente do sistema de coleta de esgoto da Embasa.

Sobre as melhorias a prefeitura de LEM informou que “não vem medindo esforços para solucionar o problema ambiental provocado pelos atos da Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. (Embasa)” e disponibilizou “todo o apoio necessário para a promoção de uma fiscalização severa, para punir, de modo exemplar, ao rigor da lei, os agentes responsáveis”.

“O trabalho não para, além do rigor punitivo pelos atos já praticados, o município, através das Secretarias de Meio Ambiente e Economia Solidária e de Infraestrutura irá acompanhar a aplicação destes recursos, promovendo inclusive uma discussão participativa com a comunidade, a fim de que sejam traçados rumos futuros distintos das falhas contínuas que a Embasa comete tanto na operação do sistema como no tratamento com a comunidade”, finalizou a nota da prefeitura.

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