Os professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) iniciaram na manhã desta terça-feira (9) uma greve por tempo indeterminado. Diante da suspensão das atividades, os estudantes estão sem aula nos campi das três instituições estaduais.

De acordo com as associações dos docentes das universidades, a paralisação foi aprovada em assembleia, realizada na última semana. O governo do estado ainda não se posicionou sobre o assunto. Os professores pedem aumento de investimento nas instituições de ensino, reposição salarial, promoções, entre outros.

Após anúncio da greve dos professores, o governador Rui Costa determinou a liberação de R$ 36 milhões para investimento nas quatro universidades estaduais baianas. O anúncio foi feito durante reunião na segunda-feira (8), em Salvador, com os reitores das instituições de ensino. Os professores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) não participa do ato, mas estão em estado de greve e podem deflagrar a paralisação ainda nesta semana.

Na reunião com os reitores, Rui anunciou que publicará projeto de lei redistribuindo 68 vagas do quadro do magistério da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), o que pode resultar na promoção de até 151 professores. Entretanto, não há informações sobre possíveis promoções nas demais universidades.

Apesar da greve dos professores, 30% dos serviços estão mantidos nas três universidades, como núcleos de pesquisa, por exemplo. De acordo com a Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb), só a Uneb possui cerca 25 mil estudantes presenciais e mais de cinco mil no sistema de ensino à distância. Ainda de acordo com a Aduneb, são 24 campi da Uneb em toda a Bahia que contam com 2.400 professores e 1.500 técnicos.

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