Um grupo internacional de pesquisadores, entre eles brasileiros, vem tentando descobrir as causas da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Eles analisam a carga genética de pacientes para identificar genes causadores da doença. A equipe do Brasil é do Instituto Paulo Gontijo (IPG), e trabalha em colaboração com o Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco (CEGH-CEL) da Universidade de São Paulo (USP) e o setor de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Fleury.

Este 21 de junho é o Dia Internacional da Esclerose Lateral Amiotrófica.

A ELA é uma doença que afeta os neurônios motores, responsáveis pelo controle da musculatura que acompanha os ossos. Talvez o caso mais notável da doença seja o do cientista Stephen Hawking.

O consórcio internacional “Project MinE”, do qual o IGP faz parte, estuda a carga genética de 15 mil pessoas que vivem com ELA e comparam o material com os genes de 7,5 mil “indivíduos controle”, ou seja, pessoas que não têm a doença.

Do total de 15 mil pacientes, 100 são brasileiros. E dos 7,5 mil indivíduos controle, 50 são do Brasil.

“O objetivo do projeto é identificar um perfil genético dos pacientes com a doença. E, ao mesmo tempo, que esse perfil seja diferente dos indivíduos controle”, explica Miguel Mitne Neto, doutor em genética e coordenador científico do IPG.

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