Preso nesta segunda-feira (2) depois de fugir com o filho de 1 ano e 11 meses, o funcionário do Metrô do Distrito Federal Paulo Roberto de Caldas, de 45 anos, confessou ter assassinado o menino. O homem e a criança não eram vistos desde sexta-feira (29). O homem disse para a Polícia Civil que “jogou corpo da criança em um mato na beira de uma estrada”. Essa estrada seria a BR-020, na Bahia.

Após a prisão, na madrugada de segunda-feira (2), em um hotel de Alagoinhas, na Bahia, Paulo contou aos policiais que pegou Bernardo na creche, na Asa Sul, na sexta-feira (29) e dopou a criança com medicamentos. Antes de pegar a estrada, ele teria passado em casa, também na Asa Sul. A polícia encontrou manchas na cama onde o menino teria sido colocado para dormir.

Durante a viagem, Paulo Osório disse quer percebeu que Bernardo estava morto. Por isso, decidiu abandonar o corpo. “Tava chovendo muito forte, quase não tinha ninguém na rua. Tava tudo branco. Aí teve um hora que eu tava passando e tinha um mato mais alto, eu só encostei o carro. Como não tinha ninguém na rua e tava chovendo, eu falei: ninguém vai ver eu tirar o menino do carro.”

A confissão do pai foi gravada pela Divisão de Repressão à Sequestros (DRS) da Polícia Civil do DF.

A busca pelo corpo

Até a noite desta quarta-feira (4), o corpo de Bernardo não havia sido encontrado. A Polícia Civil do Distrito Federal da Divisão de Operações Aéreas, esteve na área que compreende o distrito do Rosário como também Roda Velha, nos municípios de Correntina e São Desidério.

A operação de busca está em curso com duas viaturas da Polícia Civil do Distrito Federal também com quatro homens cada e um helicóptero com cinco homens na tentativa de encontrar o corpo.

De acordo com o delegado Leandro Ritt, a polícia ainda não descarta a possibilidade do menino estar vivo, por isso divulgou a foto da criança.

 

 

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