O colunista Donaldson Gomes escreveu nesta sexta-feira (07) em sua coluna do Jornal Correio, que a disputa pela concessão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) deverá ser bastante intensa. Conversas de bastidores dão conta de que a licitação para a conclusão e a operação dos pouco mais de 1,5 mil quilômetros da obra que vai ligar o Tocantins ao Oceano Atlântico, passando pela Bahia, despertou o interesse de grandes players globais nas áreas de mineração e siderurgia. O trecho da FIOL entre Ilhéus e Caetité, primeiro a ser licitado, tem 537,2 km de extensão, com um investimento previsto de R$ 3,4 bilhões, segundo dados da Valec. Quase 80% da obra já foi finalizada. Antes de ser adiada para março, a licitação da obra estava prevista para acontecer em setembro do ano passado. Tem muita gente torcendo para a data se confirmar.

Road show

De está de olho no andamento da Fiol é o geólogo baiano João Carlos Cavalcanti. Presidente da Companhia Vale do Paramirim (CVP), ele está preparando uma road show para oferecer ao mercado cinco blocos para a exploração de minérios como ferro, cobre, zinco, fosfato e alumínio (este último, na Costa do Dendê). Ainda no primeiro semestre deste ano, ele espera receber aqui na Bahia 70 dos maiores investidores em mineração do planeta para um leilão privado, nos moldes das ofertas que são feitas para a exploração de petróleo.

Segundo ele, o avanço da ferrovia será muito importante para ele, mas as negociações podem acontecer mesmo sem ela. “Estamos confortáveis, porque temos o ferro que precisa da ferrovia, mas temos os outros produtos, que atendem o mercado interno”, diz. Neste caso, a produção seria movimentada pela linha férrea já existente da FCA, ou mesmo por rodovias, explica. Na próxima semana, ele conversa com um possível investidor, mas diz que a preferência dele e do banco de investimentos que está com ele no negócio é pelo road show mesmo.

Quer mais notícias, clique AQUI: www.maisoeste.com.br

Comentário desabilitado.