O Governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), disse em entrevista à CNN Brasil que vê como caminho possível uma aliança que inclua até mesmo a fusão ou incorporação de seu partido pelo PSB. Citado pela emissora como possível candidato presidencial em 2022 pela legenda socialista, Dino disse que “jamais” trocaria um partido pelo outro para concorrer ao Planalto de forma “unilateral”.

“O PCdoB tem uma relação muito próxima com o PSB, a nossa presidente nacional é vice-governadora de Pernambuco com o PSB, temos aliança em Recife. Desde o berço temos essa aliança. Diálogo é muito bom para o país. Eu era muito amigo do Eduardo Campos. Mas nunca uma coisa unilateral minha de sair do PCdoB para ser candidato a presidente pelo PSB, isso jamais. Mas uma aproximação, uma aliança, quem sabe uma incorporação, é um caminho”, disse o Governador maranhense.

Dino afirmou que o cenário partidário deve mudar por causa das novas regras, como cláusula de barreira e fim das coligações proporcionais, após as eleições municipais de 2020.

“Temos que esperar o próximo ano, que é uma redefinição partidária no país. Nós vamos ter um redesenho inevitável tendo em vista que as novas regras de cláusula de barreira e fim das coligações proporcionais levarão a muitas fusões. Não agora, porque cada partido vai enfrentar com sua tática eleitoral”, disse.

O Governador citou como exemplo uma fusão recente na qual o PCdoB incorporou outra legenda menor de esquerda, o PPL. “É uma tendência do sistema partidário. Nós temos 30 partidos, vamos cair para 10, 12, mais ou menos, no próximo ano. Vão haver muitas incorporações, fusões, tanto na esquerda quanto na direita. Não que o PCdoB vá deixar de existir. Mas, como legenda eleitoral, você pode ter as chamadas federações partidárias, como nós fizemos na prática essa federação PCdoB-PPL”, afirmou Dino.

Foto//Governo do Maranhão

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