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As empresas TIM, Telefônica Brasil, dona da Vivo, e America Móvil, que opera a Claro, elevaram na noite de segunda-feira (27) sua proposta pela unidade móvel da operadora Oi, que está em recuperação judicial.

Na primeira proposta, apresentada há dez dias, o consórcio havia oferecido o preço mínimo, de R$ 15 bilhões. A proposta atual é de R$ 16,5 bilhões. A nova proposta também considera a possibilidade de assinar contratos de longo prazo com o Grupo Oi para uso de infraestrutura.

As empresas ofertantes não divulgaram a participação de cada uma no consórcio. Segundo a proposta apresentada, caso a operação seja concluída, cada uma (Oi, Vivo e TIM) receberá uma parcela do negócio. Essa divisão tampouco foi informada.

Disputa

A Oi também recebeu proposta pelas operações móveis da Highline do Brasil, por meio do Bank of America – superior à apresentada inicialmente pelo consórcio. Para escolher o vencedor, a Oi não levará em conta apenas o valor da proposta, mas também qual grupo pode garantir aprovação dos órgãos reguladores para o negócio mais rapidamente. A Oi está em recuperação judicial desde 2016.

A Oi estabeleceu um preço mínimo de R$ 15 bilhões pelos seus ativos móveis. A empresa quer usar os rendimentos da venda para financiar o crescimento da sua banda larga de fibra ótica e pagar dívidas, para sair da recuperação judicial.

A Tim Brasil e a Telefônica Brasil disseram, em maio, que planejavam uma proposta conjunta pelos negócios da Oi móvel, sem mencionar a Claro – e apesar da pandemia da Covid-19. A maior portadora de linha fixa do Brasil tinha aproximadamente R$ 65 bilhões em dívidas quando pediu proteção contra falência.

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