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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta terça-feira (4) que contratou a gráfica responsável pela impressão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 ao custo de R$ 63 milhões. A gráfica escolhida é a Plural, de onde foram roubados os cadernos de provas do exame em 2009. O contrato tem validade de um ano.

Segundo o Inep, o contrato garante a impressão de todo o material necessário para o exame, incluindo o o pré-teste de itens e as provas de reaplicação, além de tiragem para os adultos privados de liberdade e jovens sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL).

Ao todo, 5,8 milhões de candidatos estão inscritos nesta edição, 96 mil farão a prova digital. O Enem de 2020 será realizado em janeiro e fevereiro de 2021. O adiamento se deve à pandemia do coronavírus, que impôs medidas de afastamento social e levou à suspensão de aulas presenciais.

O novo cronograma do Enem prevê:

Provas impressas: 17 e 24 de janeiro, para 5,7 milhões inscritos

Prova digital: 31 de janeiro e 7 de fevereiro, para 96 mil inscritos

Reaplicação da prova: 24 e 25 de fevereiro (para pessoas afetadas por eventuais problemas de estrutura)

Resultados: a partir de 29 de março

Por causa da pandemia, o MEC pediu ao governo federal um adicional de R$ 70 milhões para a execução do Enem 2020. As principais mudanças são: aluguel de mais salas para dar maior espaçamento entre os alunos; compra de máscaras e materiais de segurança para os aplicadores; oferta de álcool gel; e novos protocolos de segurança e identificação dos alunos.

No ano passado, o custo do Enem foi de R$ 537 milhões. Este ano, com o Enem digital e com aumento de inscritos, o governo estima que o valor deve ser maior – a contratação da gráfica é apenas um dos custos da realização da prova.

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