As exportações do estado no mês de agosto tiveram queda de 31,5% em comparação ao mesmo período no ano passado. Os dados foram divulgado, nesta terça-feira (8), pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

De acordo com a SEI, o prejuízo equivale a US$ 453 milhões. A queda é resultado da diminuição das vendas de soja e celulose para fora do país. Além disso, também houve queda de 51,6% nas importações realizadas pelo estado.

Dos 19 segmentos acompanhados pela SEI, apenas cinco tiveram desempenho positivo no mês, quando comparados ao mesmo período de 2019. Foram eles: frutas e suas preparações (23,6%), café e especiarias (53,8%) e minerais (56%).

O recuo no agronegócio baiano já era esperado, devido a redução de 15,6% nos embarques de soja, principal produto de exportação do estado, entre março e julho, época da colheita e escoamento da safra.

Já o setor de papel e celulose, registrou queda de 21,6% nos embarques em agosto, afetado pelos estoques mundiais elevados, aliado a baixas nos preços geradas pela desvalorização do Real na economia global.

Somente em agosto, os preços médios dos produtos baianos vendidos ao exterior tiveram desvalorização de 24,2%, enquanto que no acumulado do ano, a queda chegou a atingir 31,6% em média.

Importações

As importações baianas também registram retração de 51,6%. Segundo a SEI, as quedas foram embaladas pelas frustrações na recuperação da economia, que se acentuou com a pandemia do novo coronavírus.

A redução foi generalizada, puxada principalmente pelo recuo de 84,1% nas compras de combustíveis e 40,8% em bens intermediários, principalmente matéria prima para a indústria. Essas duas categorias, representam em torno de 85% do total das importações estaduais.

A queda das compras externas no ano está sendo a mais expressiva desde 2009, ano, até então, de maior inflexão do comércio exterior baiano.

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