A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo conglomerado de empresas Johnson & Johnson, em uma parceria entre os Estados Unidos da América e Bélgica, será testada em Salvador. A informação foi confirmada pelo médico infectologista Carlos Brites, da Universidade Federal da Bahia (Ufba), que vai coordenar os estudos no estado.

A expectativa é que o número de pessoas que vai participar dos testes seja definido na primeira semana de outubro, quando serão divulgados os protocolos de recrutamento dos voluntários. Em Salvador, a vacina vai ser aplicada no Hospital Universitário Professor Edgard Santos, da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

“Nós teremos um centro, pelo menos, aqui em Salvador, que deverá recrutar os pacientes assim que receber a autorização da companhia para tanto. Haverá uma divulgação detalhada e ampla para toda a sociedade. Assim que esses dados estiverem disponíveis e autorizados pela patrocinadora”, disse o infectologista Carlos Brites.

O imunizante já está na terceira fase de testes, quando já pode ser aplicado em larga escala em humanos. No Brasil, sete estados participaram das pesquisas. Em todo o mundo, 60 mil pessoas devem participar do estudo como voluntárias.

Outras vacinas

A Bahia assinou protocolos para testar outras três vacinas. A Russa, a Sputink V, está prevista para chegar em novembro. Cerca de 500 voluntários baianos devem receber a vacina. Se conseguir todas as autorizações, e se for aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o imunizante pode ser comercializado no país através da Bahia. A previsão é que cerca de 50 milhões de doses sejam destinadas ao Brasil.

Uma outra vacina testada na Bahia é a de Oxford, que é aplicada em voluntários de Salvador, no Hospital São Rafael. A meta é que 2,5 mil voluntários sejam testados. Até o momento, 1.277 baianos já receberam a primeira dose. A segunda dose, por sua vez, só foi destinada a 665.

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