Mesmo sabedores da ininterrupção do tempo, da continuidade da vida e de todos os compromissos inerentes a ela, a cada final de ano somos instados a refletir sobre o período que se encerra e planejar acerca da etapa que se aproxima. Assim o farei.

Certamente dois mil e vinte será um dos anos mais estudados pela história a médio prazo. Em função da pandemia COVID-19, pelos fatos políticos ocorridos ao redor do globo, pela robotização da (des)informação, pela não mudança de comportamento de parte da população, pelo avanço da tecnologia, entre outros.

Tantos assuntos que os deixarei a encargo dos historiadores e demais especialistas, resumindo esta reflexão a apenas dois pontos: Esperança e coletividade.

A Esperança.

É essencial sua existência em nossa consciência e em nossa religiosidade. Basta observar que sem ela e sem o instinto de sobrevivência herdado de nossos ancestrais hominídeos, provavelmente não estaríamos aqui e nem toleraríamos viver do modo em que vivemos.

Quando perguntamos a qualquer pessoa humilde e despossuída de bens e oportunidades sobre o que as faz otimistas, a resposta é quase sempre a mesma: A necessidade de criar os filhos e a esperança que eles tenham uma vida melhor, mais digna e menos sofrida. São pais e mães abdicando da própria existência em prol de uma vida melhor aos seus. Sobrevivência e esperança.

Já a coletividade neste país é mais abundante em manuais, códigos de ética e em discursos políticos e religiosos do que na prática rotineira da maioria.

A falta de consciência coletiva nos faz um país de imensas desigualdades que nos impedem o desenvolvimento socioeconômico e por consequência nos deixa cada vez mais distantes do protagonismo mundial.

Faço votos que tenhamos um novo ano repleto de saúde e prosperidade, de maior respeito ao próximo e às suas convicções. Mais braços dados em prol de todos em substituição ao velho jargão “Farinha pouca, meu pirão primeiro”.

Por fim, que 2021 seja repleto de Paz, Luz, Alegria e Saúde para todos.

Feliz Ano Novo para todos!

Até a próxima!

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