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O Laboratório de Agentes Infecciosos e Vetores (LAIVE) da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), emitiu uma nota onde confirma a detecção de uma nova variante genética britânica do coronavírus na região Oeste. O estudo foi conduzido pela estudante de doutorado Josilene Ramos Pinheiro, em parceria com os professores Fernando Melo e Bergmann Ribeiro, da Universidade de Brasília (UnB).

“Esta variante possui uma mutação na posição 484 da proteína S, de superfície, que confere maior capacidade de transmissão e de escape da resposta imunológica”, diz a nota. A primeira detecção aconteceu no dia 17 de dezembro de 2020, em paciente da cidade de Santa Rita de Cássia. Já a segunda foi detectada no dia 18 de janeiro de 2021, em um paciente de Barreiras. Em ambos os casos, os pacientes apresentavam sintomas havia cinco dias.

O Professor Jaime Henrique Amorim, que assinada a nota, informou que os pesquisadores já estão estudando se a existe a transmissão comunitária dessa nova variante na região. O oficio pode ser conferido AQUI!

Transmissão na Bahia

Nesta quarta-feira (17), a Vigilância Epidemiológica do Estado da Bahia confirmou a transmissão comunitária da variante B.1.1.7 do SARS-CoV-2, originalmente detectada no Reino Unido, no estado.

De acordo com a Sesab, o resultado veio após o sequenciamento genético da amostra de um homem de 62 anos, residente em Salvador, sem histórico de viagem ao exterior, nem contactantes com esse perfil. O sequenciamento genético da amostra foi realizado pela Fiocruz, no Rio de Janeiro.

Até o momento, a Bahia identificou outros três casos suspeitos da variante do Reino Unido e confirmou a circulação da mesma linhagem do SARS-CoV-2 presente em Manaus, que é a P.1, em 11 pessoas, todos com origem na região Amazônica.

De acordo com a diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, a transmissão autóctone ou comunitária ocorre quando as equipes de vigilância não conseguem mapear a cadeia de infecção, sem saber quem foi o primeiro paciente responsável pela contaminação dos demais.

O Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA), que é a terceira maior unidade de vigilância laboratorial do país e classificado na categoria máxima de qualidade pelo Ministério da Saúde, iniciará o sequenciamento de 300 novas amostras dos estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Piauí, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Até o início do mês a Bahia tinha registrado 11 casos da variante de Manaus, mas todos eram turistas da região amazônica, que estavam de férias no estado.

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