Foto//Reprodução TV BA

A polícia informou que os homens suspeitos de matar o pediatra Júlio Cesar de Queiroz Teixeira disseram que receberam R$ 4 mil para cometer o assassinato. O crime, que ocorreu dentro do consultório do médico no dia 23 de setembro, em Barra, teria sido encomendado por um homem que seria o companheiro de uma mulher que teria sido assediada pelo pediatra.

“Conforme apurado nas investigações, o mandante do homicídio alegou que a vítima teria cometido um suposto assédio a sua esposa e por esse motivo determinou a morte do médico”, disse o coordenador da 14ª Coorpin/Irecê, delegado Ernandes Reis Santos Júnior.

Os policiais tentam encontrar o mandante do crime. Na segunda-feira (27), o suspeito de atirar contra o médico foi preso, em Barra. Ele foi identificado como Jefferson Ferreira. O cúmplice, que levou o atirador até a clínica, também já foi detido, mas seu nome não foi divulgado.

Os familiares do pediatra Júlio Cesar questionam a nota oficial divulgada pela Polícia Civil, em que fala que o caso foi elucidado. Em nota, os familiares do médico elogiam o trabalho dos policiais ao longo dos últimos quatro dias, desde que o pediatra foi morto. No entanto, julgam como “precipitada e temerária” a nota divulgada pela assessoria de comunicação da Polícia Civil, em que afirma no título que o caso foi elucidado.

O engenheiro agrônomo e advogado, Geraldino Gustavo, irmão de Júlio César, falou que a família está revoltada com a situação. “Totalmente revoltados. Não há nenhuma outra fundamentação, outra conclusão, ao não ser as palavras dos bandidos. Não tem nenhum elemento que confirme essa versão, nenhuma prova do que eles falaram”, disse o irmão do pediatra.

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