Foto//SEI – Divulgação

As exportações do estado no mês de outubro tiveram aumento de 20,4% em comparação ao mesmo período no ano passado. Os dados foram divulgados, nesta segunda-feira (8), pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

De acordo com a SEI, o resultado positivo equivale a US$ 921,3 milhões. Porém, no acumulado do ano, as exportações baianas alcançaram US$ 8,24 bilhões, com alta de 29,6% em relação a igual período do ano anterior, e já supera toda a receita obtida anual de 2020 que foi de US$ 7,84 bilhões.

Ainda de acordo com a SEI, as perspectivas poderiam ser melhores, se uma série de indicadores da Europa e da Ásia não apontassem na direção de um crescimento mais fraco das economias no terceiro trimestre, afetado por problemas com as cadeias de suprimentos globais, forte aceleração da inflação e impacto da variante delta da Covid-19.

Além disso, apesar do crescimento das exportações e dos preços médios, houve uma desaceleração do crescimento das cotações minerais e agrícolas, além do início da entressafra. Houve também menor embarque para a Argentina (-24%), depois de meses seguidos de crescimento. A queda se deu pela falta de componentes decorrente dos gargalos nas cadeias de produção, que têm prejudicado, sobretudo produtos industriais (mecânica, automotiva, química) e à escassez de dólares na Argentina, que mina as importações de empresas.

Importações

Já as importações registraram um crescimento de 71,7%, equivalente a US$ 791,1 milhões, puxadas pelos combustíveis e pelo aumento das cotações energéticas no mercado internacional.

O resultado de outubro foi influenciado pelo aumento do volume desembarcado de combustíveis (principalmente nafta), e também pelo impacto do aumento dos preços desses bens, como uma série de outros produtos industriais afetados pela crise de abastecimento de componentes. O aumento das compras externas também está ligado à retomada da atividade econômica e também pelo crescimento dos preços de insumos.

No acumulado até outubro, as importações atingiram US$ 6,14 bilhões, com crescimento de 52,1% sobre o mesmo período do ano passado. A importação de combustíveis (139,4%) e de fertilizantes (49,5%), devem continuar pressionados, respectivamente, pela crise hídrica e pela expectativa de safra recorde em 2021, o que explica parte da aceleração mais recente de preços das importações.

*G1

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