Foto//Daniela Branches/Rede Amazônica

Nesta segunda-feira (13), a Justiça Eleitoral apresentou o novo modelo de urna eletrônica, que será usado pela primeira vez nas eleições de 2022. A nova urna será mais moderna, mais segura e trará novos recursos de acessibilidade, informou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O equipamento foi apresentado em Manaus, durante visita do presidente do TSE, ministro Luis Roberto Barroso, a uma fábrica de urnas eletrônicas na capital. O último modelo utilizado era de 2015.

Dentre as principais mudanças da urna eletrônica modelo 2020 (UE 2020) estão: terminal do mesário com tela totalmente gráfica, sem teclado físico, e superfície sensível ao toque; processador do tipo System on a Chip (SOC), 18 vezes mais rápido que o modelo 2015; bateria do tipo Lítio Ferro-Fosfato: menos custos de conservação por não necessitarem de recarga; mídia de aplicação do tipo pen-drive, o que traz maior flexibilidade logística para os TREs na geração de mídias; expectativa de duração da bateria por toda a vida útil da urna.

Além disso, a nova urna eletrônica tratá possibilidade de inovações nas eleições, como a maior celeridade na identificação do eleitorado. Enquanto uma primeira pessoa vota, outra pode ser identificada pelo mesário. Isso poderá aumentar o número de eleitores por seção ou diminuir eventuais filas.

O TSE voltou a ressaltar que as urnas eletrônicas não se conectam a nenhum tipo de rede, internet ou bluetooth. Dessa forma, para que fosse possível fraudar o equipamento, seria necessário superar mais de 30 barreiras de proteção. “A urna utiliza o que há de mais moderno em termos de criptografia, assinatura e resumo digitais. Tudo isso garante que somente o sistema desenvolvido pelo TSE e certificado pela Justiça Eleitoral seja executado nos equipamentos”, informou.

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