Indicado para monitorar a saúde do bebê em seus primeiros dias de vida, o teste do pezinho é um tipo de exame específico que tem por objetivo detectar uma série de doenças genéticas que podem acometer a criança ao longo de sua vida. Realizado de forma rápida e pouco invasiva, o teste ajuda a identificar doenças raras e graves, e pode ser realizado de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde – SUS.

De acordo com o médico pediatra da Policlínica da UNINASSAU/UNIFASB, Dr. Roberto Cunha, realizar o exame nos bebês é importante. “O teste do pezinho é importante porque detecta doenças genéticas, metabólicas e infecciosas, que no primeiro momento não apresentam sintomas”, informa. Para a realização do teste, é necessário tirar sangue do calcanhar dos recém-nascidos, e em muitos casos são feitos no próprio local onde a criança nasce.

Simples na forma de coletar, o intuito do teste é diagnosticar doenças precoces, que muitas vezes são assintomáticas nessa faixa de idade, tendo grandes chances de sucesso em tratamentos se detectadas logo no início. “A detecção precoce do teste do pezinho, faz com que tomemos providencias para minimizar danos, principalmente ao sistema neuropsicomotor da criança para esse desenvolvimento”, explica o Dr. Cunha.

O exame pode diagnosticar hipotireoidismo congênito, quando a glândula tireoide do recém-nascido não é capaz de produzir quantidades adequadas de hormônios; a fenilcetonúria, doença do metabolismo que pode causar danos cerebrais ou convulsões; e as hemoglobinopatias, doenças que afetam o sangue por meio das alterações na produção de hemoglobinas, as mais comuns são traço falcêmico e doença falciforme.

É importante que as famílias tenham consciência quanto a relevância do teste do pezinho nos primeiros dias de vida do bebê. Por meio da identificação de possíveis doenças que podem ser verificadas pelo exame, é possível dar uma maior qualidade de vida para as crianças e uma maior tranquilidade para os pais que terão a certeza de que seus filhos crescerão de forma saudável.

Assessora de Imprensa – UNINASSAU/UNIFASB

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