É carnaval minha gente! Em alguns lugares desde ontem, em outros desde o dia 1o.  de janeiro, em outros ainda como no Congresso Nacional eles nunca saíram do status carnavalesco, desde sua fundação…E nós somos os pierrôs apaixonados pela colombina Brasilis.

Nos idos de meus 7 anos fui a um baile infantil de carnaval onde tomei um susto com um sujeito fantasiado que me fez jurar: Carnaval Nunca Mais!

Nos gloriosos anos 94 fui assistir na Sapucaí, contrariando meu juramento, ao desfile das campeãs. Muito lindo, impressionante, magnífico, mas foi só.

Gosto da calmaria, da tranqüilidade, da paz, do sossego. Para vocês terem uma idéia, até retiro espiritual para mim é festa demais. Minha compensação maior se deu quando fiz minha primeira assinatura de TV a cabo, e consegui opções para o lugar comum dos desfiles, dos bailes e demais adereços de carnaval na televisão aberta. Tenho opções.

O brasileiro fruto de suas origens, miscigenações, misturas étnicas, é um carnavalesco por excelência. E vejam bem as origens do carnaval são antigas, fruto dos dogmas da igreja católica para a preparação da páscoa. Tudo bem. Respeito!

Por razões muito particulares estarei acamado neste carnaval, repouso amplo, geral e irrestrito. Sem crise. Acho até ótimo.

Em meu intimo, tirando o susto dos 7 anos, acho que perdemos uma semana inteira parados, mais uma semana, subseqüente de recuperação, para ai iniciarmos o ano, mas ano de preparação, para o próximo carnaval. Skindô Le Le. Vamos que vamos.

Todos os guerrilheiros e guerreiros de qualquer facção política se rendem aos festejos de Momo. Tudo bem, fazer o que né? Só penso que precisamos de mais trabalho e menos festa. Mesmo em meu repouso-médico-forçado, estarei trabalhando a minha maneira. Não consigo ficar parado. Mas este sou eu.

Vejo os preparativos para as festas carnavalescas e me pergunto: se o povo empreendesse essa mesma energia para o trabalho que potencia seriamos?

Resista, persista, não desista deste país maravilhoso, bonito por e de natureza, temos várias lutas e frentes para enfrentarmos.

Moro; Num país tropical; Abençoado por Deus; E bonito por natureza (mas que beleza) – País Tropical – Jorge Benjor

Temos tanto a fazer que os segundos, os minutos, as horas, dias, semanas e meses são poucos para isso. Mas precisamos de todos.

É carnaval, fazer o que? Infelizmente, por enquanto, nos rendermos, porém resista, persista, não desista.

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