Lá vem mais um domingo de Enem! Estudantes baianos e de todo o país farão neste domingo (10) a segunda etapa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), na qual serão aplicadas as provas de Matemática e de Ciências da Natureza, que compreende Biologia, Física e Química. Depois de uma maratona de textos no último domingo, essa é a vez das exatas.

Se, neste domingo (10), o Enem seguir a mesma linha do último dia de prova, Victor Benevides, professor de Química, acredita que pode haver mudanças nos assuntos tradicionalmente cobrados nesta disciplina. “Tendo em vista a prova de História, na semana passada, em que questões recorrentes não foram cobradas como Era Vargas e Ditadura, o que se pode esperar é que alguns assuntos tradicionais já não caiam mais”, diz ele, que ensina no curso pré-vestibular Análise.

Segundo Benevides, a prova de Química sempre foi tida como um bicho-papão do Enem com questões consideradas mais difíceis. Tradicionalmente, o assuntos que mais costumam aparecer são ligações químicas, ligações intermoleculares, ligações de hidrogênio, separação de misturas, identificação de compostos orgânicos, funções orgânicas, isomeria entre outros. “O aluno precisa saber identificar o que é um álcool, um ácido carboxílico, um éter, uma acetona, fenol, isso é básico”, indica.

Quanto aos novos assuntos que podem ser cobrados nesta edição, o professor aposta em conteúdos centrados em polímeros, que há muito tempo não caem. “Acho que pode haver uma cobrança sobre polietileno, petróleo, propriedades coligativas e gases”, arrisca. Segundo ele, a prova já não demanda mais que os candidatos decorem fórmulas e que é necessário interpretar a situação problema.

Essa matéria tem um grande peso para a estudante Juliana Matos, 17, do Instituto Dom de Educar (Rede FTC). Ela já está no 3º ano do ensino médio e fará a prova focada em conseguir uma vaga em Medicina.

“Meu truque nesse domingo vai ser começar por Ciências da Natureza, que me deixa com a autoestima mais elevada e a partir daí eu vou sigo para as outras. Vou pelo mais simples, com calma e sem pressa”, assegura.

‘Treineira’ no ano passado, Juliana se ligou que o Enem demanda bastante conhecimento do ensino fundamental e interpretação. Nesta reta final, ela não parou de estudar e tem feito resolução de questões e assistido videoaulas. “Minha rotina de estudo em casa é por áreas do conhecimento. Cada dia eu separo para uma área, resolvo questões de anos anteriores e o que não consigo, tiro dúvidas com os professores”, conta ela, que participou de vários aulões esse ano. Neste sábado (09), a programação dela é estudar até às 17h.

Coordenadora pedagógica do colégio em que Juliana estuda, Daniela Praia conta que trabalhar a autoestima dos alunos é fundamental para que eles estejam mais seguros na prova. “A gente sabe que existe dificuldades em determinadas disciplinas, mas o discurso de que é difícil acaba alimentando essa dificuldade. As vezes, o aluno nem apresenta tantas necessidades, mas acha que não vai conseguir, não vai alcançar. Então, ao longo do ano, buscamos prepará-los para que se sintam confiantes”, conta.

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