Foto//Abiove/Divulgação

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A colheita de grãos do Brasil deve atingir um volume recorde de 260,5 milhões de toneladas em 2021, uma alta de 2,5% em relação a 2020, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (13), por meio do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA). Enquanto a produção de soja deve ter um novo aumento (+6,8%), as colheitas de milho de 2ª safra (-1,8%) e o algodão herbáceo (-14%) devem recuar.

A colheita do arroz (-0,8%) e do feijão (-3%) também devem recuar. No caso do arroz, serão cerca de 47 mil toneladas a menos. Porém, o IBGE destaca que a produção do cereal deve ser suficiente para abastecer o mercado interno do país.

No caso do feijão, serão 86,4 mil toneladas a menos. O instituto informou ainda que a projeção final para a safra de 2020 chegou a 254,1 milhões de toneladas, mais um recorde nacional e 5,2% maior em relação a 2019.

Somente milho, soja e arroz somaram 92,7% da produção e 87,1% da área colhida. Comparando com 2019, o IBGE destacou que houve altas de 7,1% para a soja, de 7,7% para o arroz e 2,7% para o milho.

As estimativas de produção para 2020 por cultura são as seguintes:

Soja: 121,5 milhões de toneladas;

Milho: 103,2 milhões de toneladas;

Arroz: 11 milhões de toneladas;

Algodão: 7,1 milhões de toneladas.

Entre os estados, o Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 28,7%, seguido pelo Paraná (15,9%), Rio Grande do Sul (10,3%), Goiás (10,3%), Mato Grosso do Sul (8,7%) e Minas Gerais (6,2%).

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