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Buscar maior sustentabilidade agrícola e preservação da biodiversidade no Oeste da Bahia. Com este objetivo, o Parque Vida Cerrado, primeiro e único centro de conservação da biodiversidade, pesquisa e educação socioambiental do Matopiba, e a ADM, multinacional do agronegócio que atua no mercado de commodities agrícolas e de nutrição humana e animal, consolidaram uma importante parceria para apoiar produtores rurais na restauração de vegetação nativa de alta eficiência em áreas de propriedades agrícolas dos municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães.

Inicialmente, o projeto piloto deve contemplar um grupo de agricultores locais e restaurar uma área de até 50 hectares com a introdução de até 70 diferentes espécies nativas, consolidando um plano estratégico eficaz, acessível e de alto impacto ambiental. Os produtores que aderirem à proposta receberão um “cardápio” de estratégias de restauração personalizadas para cada propriedade, o plano de monitoramento dos resultados e o subsídio para os insumos necessários como mudas e sementes. A ideia é que a iniciativa seja replicada nas demais áreas prioritárias para restauração de vegetação nativa do Cerrado em toda a região Oeste da Bahia.

Para a bióloga e coordenadora do Parque Vida Cerrado, Gabrielle Rosa, a maior contribuição do projeto deve ser a valorização de produtores diferenciados e comprometidos com a conservação. “Além dos critérios para definição das áreas prioritárias para restauração, um ponto muito importante é a disposição do produtor rural em contribuir com o processo, indo além da obrigatoriedade. Este produtor vai ser um exemplo, pois entende que a ação vai valorizar ainda mais a atividade e a propriedade agrícola e incentivar outros agricultores. Buscar uma agricultura com um foco mais amplo e uma visão conservacionista é uma questão de sobrevivência. A preservação dos serviços ecossistêmicos e dos recursos hídricos depende da manutenção da vegetação nativa”, destaca.

Segundo Luciano Botelho, presidente de Agriculture Services & Oilseeds da ADM, o Brasil é estratégico para os crescentes negócios globais da ADM. “Temos aqui uma das nossas principais operações. Atuamos junto a milhares de produtores, oferecendo conhecimento tecnológico, apoio na escolha dos insumos, obtenção de financiamento e orientações sobre as melhores práticas de cultivo e de sustentabilidade. No Oeste da Bahia, a ADM quer ser parceira deste novo momento para a restauração ambiental com apoio do Parque Vida Cerrado – um importante protagonista, com grande expertise. Esperamos consolidar um modelo eficaz de restauro e demonstrar que a região tem condições, estrutura e pessoal qualificado para conduzir o processo de restauração ambiental. Estamos plantando uma semente e temos orgulho em participar deste momento”, afirma Botelho.

Protagonismo

Protagonista neste novo momento da restauração ecológica no Cerrado do Oeste baiano, o Parque Vida Cerrado promoveu, ao longo dos 14 anos de sua existência, a disseminação do conhecimento técnico-científico, a reestruturação da rede de coletores de sementes e a implantação do centro de excelência em restauração, com um viveiro com expertise na produção de 30 espécies nativas da região e prestação de todos os serviços da cadeia da restauração. “Com essa experiência acumulada, seremos protagonistas para acelerar a restauração ecológica na região, que ganha novas cores e parceiros neste momento tão importante. Estamos confiantes que a junção de todas essas ações tornará a restauração mais bem-sucedida e benéfica para todos os envolvidos. Isso representa mais benefícios ao meio ambiente, mas também para a agricultura, que ficará mais sustentável e competitiva na nova era”, finaliza Rosa.

A ADM

Presente há 20 anos na América do Sul, a Archer Daniels Midland Company (NYSE: ADM) é uma das maiores empresas do agronegócio no mundo. Atua no processamento e comercialização de grãos (soja e milho), fabrica óleos vegetais, ingredientes e insumos para a indústria química, alimentícia e de nutrição animal, biodiesel e opera uma grande estrutura logística para levar esses produtos para os mercados em todo o mundo. É no Brasil, no entanto, que está localizada a maior operação sul-americana da ADM, empregando cerca de 3.300 colaboradores, desde 1997 – ano que marcou o início de suas operações. Em 2020, a ADM registrou o terceiro recorde anual consecutivo na originação de grãos do Brasil. Desde 2009, através do ADM Cares – programa de investimentos sociais – a empresa investiu mais de US$ 4,5 milhões de dólares na América do Sul, apoiando diversos projetos nas áreas educacional, social e ambiental.

*Texto Assessoria

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