O DEM anunciou nesta segunda-feira (14) a expulsão do deputado federal Rodrigo Maia (RJ), ex-presidente da Câmara, do partido. A decisão foi unânime — seguindo o voto da relatora, deputada Prof. Dorinha (TO) —, e foi tomada durante reunião da executiva nacional da sigla. O partido considerou que Maia cometeu uma “infração disciplinar” ao ofender o presidente nacional do DEM, ACM Neto (BA). Em meados de maio, o deputado publicou uma série de ataques ao ex-prefeito de Salvador, a quem chamou de “oportunista” e “sem caráter”.

À época, Maia já havia anunciado a intenção de pedir a desfiliação da sigla ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O apoio de parte da cúpula do DEM ao deputado Arthur Lira (PP-AL) na eleição para a presidência da Câmara foi justamente um dos motivos que levaram Maia a brigar com ACM Neto e decidir sair do partido. O deputado defendia a candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP).

Após o anúncio da expulsão, Maia voltou a atacar ACM Neto, comparando-o a Tomás de Torquemada, inquisidor-geral do final do século 15 que ficou conhecido por perseguir judeus, bígamos, homossexuais e bruxas. Ele também adotava a prática de torturas e foi considerado o “terror da Inquisição”.

“O presidente Torquemada Neto, usando o seu poder para tentar calar as merecidas críticas à sua gestão, tomou essa decisão. É lamentável o caminho imposto pelo Torquemada para o partido”, postou Maia em seu perfil no Twitter.

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