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As riquezas naturais do Cerrado começam a ser utilizadas na produção de produtos artesanais sustentáveis, uma proposta que integra o Programa Barreiras Verde e Sustentável, da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, responsável pelo suporte técnico e estudo ecográfico prévio, onde foram catalogados os materiais. Trata-se de uma série de oficinas que começaram a ser realizadas no dia 27 de agosto, destinadas aos artesãos do município e que têm como matéria prima, sementes, fibras e folhas disponíveis na região Oeste.

“Grande parte do processo é de reaproveitamento de madeiras, sementes, fibras vegetais diversas entre outros elementos que compõem a cultura local. Estamos desenvolvendo produtos com as fibras do buritizeiro, bananeira, taboa, palha de milho, sementes diversas e fios de algodão. É um processo gratificante, rico por sua essência e tão importante enquanto cultura, geração de ocupação e rendas, conhecimento ambiental, social e inclusivo”, explica Maria da Penha, responsável pela coordenação das oficinas.

Enquanto as oficinas são ministradas, a equipe da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade finaliza a catalogação dos materiais. Posteriormente, junto com a comunidade será realizado um fórum para apresentação dos itens e dos produtos elaborados. “No processo de geração de renda é fundamental a inclusão dos atores envolvidos, vamos firmar uma parceria futura com o Sebrae que garantirá aos artesãos, o aporte necessário para a comercialização online, além da estruturação de um catálogo para exposição das peças produzidas”, explica o secretário, Demósthenes Júnior.

As oficinas estão sendo realizadas na sede da Associação Barreirense dos Artesãos (Asbart), parceira na proposta e visa capacitar os participantes com técnicas e conhecimentos sobre o bioma Cerrado. “O Oeste da Bahia possui seu diferencial por sua localização geográfica e também pela formação do seu povo. Neste projeto serão desenvolvidos produtos com identidade regional própria, responsabilidade ambiental, cultural e ecológica. Além de fortalecer a economia saudável e consciente, todo o processo de conservação das espécies utilizadas integra a ideia”, complementa a subsecretária Marisa Costa.

Dircom

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