O goleiro Bruno foi contratado pelo Operário Várzea-grandense. Pela grande repercussão, o clube vai bancar um avião particular para o jogador de 35 anos poder viajar até Mato Grosso. Bruno cumpre pena em regime semiaberto pela morte da ex-namorada Eliza Samúdio.

O Ministério Público e a justiça de Varginha-MG liberaram o atleta para assinar contrato com o time mato-grossense. Um grupo de mulheres está se mobilizando para realizar um protesto contra a contratação de Bruno.

O Conselho dos Direitos da Mulher de Mato Grosso soltou uma nota de repúdio ao Operário Várzea-grandense. Além disso, foi criado um grupo com mais de 150 pessoas, maioria mulheres, contrárias à contratação.

“Somos contra porque o futebol tem uma função social, que ultrapassa a questão esportiva. Alcança as famílias e as crianças. Não somos contra a ressocialização, mas o esporte cria ídolos e as crianças aprendem valores com essa super exposição que o esporte proporciona. O que mais lutamos é contra o crime que ele cometeu. Em Várzea Grande, especialmente, é um dos municípios com índices mais altos de mulheres que sofrem violência e morrem todos os dias”, afirmou Gláucia Amaral, presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Mato Grosso.

O Conselho segue o mesmo pensamento da jornalista Jessica Senra que repudiou ao vivo a contratação de Bruno pelo Fluminense de Feira de Santana e levantou a discussão nas redes sociais se o goleiro deveria voltar ao status de ídolo depois de um crime tão cruel.

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A data da chegada de Bruno em Várzea Grande – região metropolitana de Cuiabá – não foi definida pela diretoria, mas será ainda esta semana. O time estreia no Campeonato Mato-grossense nesta terça-feira diante do Poconé e a apresentação oficial será após esta partida.

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