Foto//Humberto Teski
As vendas pela internet no segmento de farmácias mais do que dobraram no primeiro semestre do ano. As 26 redes da Abrafarma – Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias – movimentaram R$ 718,7 milhões entre janeiro e junho de 2020 com vendas online e delivery, valor 106,4% maior em relação ao mesmo período de 2019.
O volume de atendimentos realizados pela internet também subiu de R$ 2,78 milhões para R$ 4,98 milhões e o tíquete médio avançou de R$ 124,75 para R$ 140,30 reais.
De acordo com Felipe Dellacqua, VP de vendas e sócio da Vtex, multinacional plataforma de cloud commerce presente em mais de 30 países, um dos motivos para o aumento de vendas no e-commerce em farmácias é a comodidade, que agrada muito ainda mais em tempos de pandemia em que o isolamento social continua sendo importante.
“Imagine que antes se gastava cerca de uma a duas horas para fazer uma compra de mercado, que hoje você faz em cinco minutos pelo celular. Em uma segunda compra, é possível repetir o seu último pedido com apenas um clique e já finalizar a compra com todos os seus dados salvos como endereço de entrega e dados de cartão de crédito”, explica Felipe.
Segundo Felipe, é possível que, mesmo após o período de pandemia com o isolamento social, as compras online continuem em alta, pois o consumidor descobriu a comodidade e a rapidez de adquirir um produto pela internet.
“As pessoas estão ganhando mais tempo para passar com suas famílias e fazendo coisas que mais gostam e gastando menos tempo para fazer compras. Mas isso não significa que não estejam comprando ou comprando menos, muito pelo contrário. Pela facilidade e rapidez da entrega, consumidores online têm aumentado o tíquete e a frequência das compras online nos últimos meses”, diz.
Mesmo com o crescimento das vendas pelo e-commerce, de acordo com ele, as pessoas continuarão procurando fazer compras fisicamente, principalmente no que se referir a experiências.
“É inegável que a experiência de comprar fisicamente não tem como replicar online, muito menos quando falamos de serviços. Então a expectativa é que o canal digital passe a ser mais transacional, otimizando o tempo do consumidor com compras rotineiras, mas que o canal físico ainda seja o canal da descoberta, da experiência, principalmente no que se refere a serviços”, diz.
Fonte//VTEX

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