Após mais de um mês de cuidados e tratamento para as queimaduras que afetaram grande parte do corpo, a égua recolhida pelo Centro de Controle de Zoonoses foi devolvida para a proprietária, na terça-feira (30). O animal estava amarrado em uma área onde ocorreu um incêndio criminoso, em julho passado, recém parida acabou perdendo o potrinho para o fogo. As equipes do Zoonoses recolheram a égua e ofereceram os cuidados necessários, com medicamentos e muito carinho.

“Pedimos aos proprietários que tenham mais cuidados com os animais. Neste período de seca, o risco de queimadas e incêndios aumenta muito, expondo os animais soltos. Em muitos casos os proprietários amarram as patas dianteiras para que os animais não fujam e isso configura maus tratos. Se constatarmos este crime, faremos a apreensão e os donos perdem a posse”, explica o coordenador do Centro de Zoonoses, Dorimar Almeida.

Ao devolver a égua à proprietária, o coordenador e equipe repassaram orientações para que o animal não seja exposto novamente. “ Sou muito grata por tudo que fizeram, vou procurar cuidar melhor dela, botar em um lugar melhor para não acontecer mais”, disse Maria Valdirene da Silva, ao receber o animal.  A égua saiu do tratamento sem sequelas, mas, a recomendação é que fique por algum tempo ainda sem fazer esforços ao ser utilizada para o trabalho.

Em média, as equipes do Centro de Controle de Zoonoses retiram 20 equinos de logradouros públicos todos os meses. Além de rondas diárias para busca de animais soltos, as denúncias são outra fonte que ajuda no trabalho de captura. Para denunciar maus-tratos à animais, a população pode utilizar o telefone/WhatsApp (77) 99803-4508. O Zoonoses fica às margens da BR 135, saída para São Desidério.

Dircom

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