O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) declarou, nesta quinta-feira (29), o choro como o 53° Patrimônio Cultural Imaterial do país. O ritmo musical, genuinamente brasileiro, teve início por volta de 1870, quando Joaquim Callado lançou a música “Flor Amorosa”, no Rio de Janeiro. Depois disso, nomes como Chiquinha Gonzaga e Pixinguinha se consagraram no gênero.

A definição ocorreu em reunião extraordinária do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural da entidade e a aprovação foi por unanimidade entre os 22 conselheiros. Diferentemente do material, o patrimônio imaterial não se refere a lugares ou coisas, e sim aos saberes culturais passados de geração a geração, importantes para a criação de uma identidade cultural na sociedade.

Clube do Choro 

Em Brasília, o Clube do Choro é referência quando o assunto é o gênero musical . O clube, que fica no Eixo Monumental, foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e inaugurado em 2012. Além de Reco do Bandolim, que atualmente preside o Clube, outra figura importante para a história do Clube do Choro é Hamilton de Holanda. No local, ele deu seus primeiros passos na música.

“Eu recebo essa notícia como uma coisa justa, o reconhecimento da importância desse gênero pra cultura do Brasil. É importante dizer que quando isso acontece, o Estado passa a ter um cuidado maior com o Choro, ou seja, é uma maneira que a gente encontra de dar proteção, de continuar divulgando esse gênero”, diz Hamilton de Holanda.

Fonte//G1 – Foto: Gilberto Marques/Wikimedia Commons

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