Foto//Giuliano Gomes/PR Press

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 teve a primeira prova aplicada neste domingo (17) em meio à alta de casos de coronavírus em 13 estados do país, suspensão da prova no Amazonas, estudantes barrados em salas e abstenção recorde: 51,5%.

Quem fez o exame no 1º dia, sobre linguagens, ciências humanas e redação, encontrou perguntas sobre desigualdade salarial entre Neymar e Marta, escravização de chineses e uma proposta de redação sobre o estigma da saúde mental. A segunda prova está marcada para o próximo domingo (24) com questões sobre ciências da natureza e matemática.

Para o ministro da Educação, Milton Ribeiro, a realização do Enem 2020 “foi um sucesso”. “No meio de uma crise, mobilizar milhões de pessoas, para mim foi um sucesso. Eventualmente, se nós disséssemos que não teria Enem neste ano, para mim, seria um insucesso, uma derrota da educação brasileira “, afirmou Milton Ribeiro.

Embora o Inep, autarquia do Ministério da Educação responsável pelo exame, tenha assegurado que seguiria protocolos de segurança para fazer a prova em plena pandemia, houve candidatos barrados na porta da sala de prova porque os locais já estavam com a lotação acima do que estabelecia o protocolo contra a Covid.

Casos assim foram registrados no PR, RS, SC e SP. Os candidatos reclamaram que não receberam comprovantes ou qualquer documento após serem informados que teriam que fazer a reaplicação.

Mais de 8 mil alunos em todo o país também não compareceram à prova por apresentarem sintomas de doenças infectocontagiosas. Nesta edição, o Inep permitiu que os candidatos apresentassem laudos médios comprovando o estado de saúde para fazerem a prova em outra data, prevista para 23 e 24 de janeiro.

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