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A defesa técnica da desembargadora Maria do Socorro, ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), em nota, afirma que há um verdadeiro “excesso de acusação” contra a magistrada, investigada na Operação Faroeste. Maria do Socorro foi solta no início deste mês por determinação do ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Segundo a defesa, a nova denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF), ocorrida na última semana, “expõe uma narrativa circular e repetitiva quanto à nossa constituinte, diante de elementos já utilizados na Ação Penal 940”. Os advogados de Socorro afirmam que a defesa técnica já desconstruiu a narrativa apresentada pelo MPF na ação 940 no atual estágio de instrução processual. Por isso, o órgão teria proposto uma ação, “mudando o foco da acusação quanto ao suposto ‘operador’, tentando criar uma estória fantasiosa envolvendo uma das filhas da desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, narrativa esta que também vem sendo desconstruída”.

Os advogados declaram que o prosseguimento ininterrupto de investigações, são uma verdadeira “fixação” quanto à pessoa da desembargadora e que não se sabe explicar a sua real motivação, “à luz da impessoalidade e das melhores práticas em um processo penal aplicável em um regime democrático”.

Na nota, a defesa sustenta que, pela trajetória de Socorro como magistrada e por ser querida entre servidores do tribunal, “não se pode tolerar o uso da publicidade opressiva, cujas sucessivas práticas e triste memória em contextos de grandes operações causa relevante preocupação, sempre com o propósito de desgaste intencional do acusado, criando-se no imaginário coletivo, uma realidade que somente condiz com a narrativa acusatória, jamais com a verdade dos fatos”.

*Bahia Notícias

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