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Uma reportagem desta quinta-feira (27) do “Wall Street Journal” revelou que o fim precoce do contrato entre Neymar e a Nike envolveu uma denúncia de assédio sexual contra o atacante. Ao jornal, a conselheira geral da empresa de materiais esportivos, Hilary Krane, confirmou que o rompimento veio após o jogador não colaborar com as investigações do caso, que teria ocorrido em 2016.

“A Nike encerrou seu relacionamento com o atleta porque ele se recusou a cooperar em uma investigação de boa-fé de alegações confiáveis feitas por uma funcionária de irregularidades cometidas”, declarou Krane, ao jornal norte-americano.

Diante da publicação, a Nike se posicionou por meio de nota e confirmou que houve a denúncia de assédio sexual contra Neymar. Segundo o “Wall Street Journal”, o contrato do jogador com a empresa tinha mais oito anos de duração quando foi encerrado, em setembro do ano passado. O camisa 10 do PSG logo firmou acordo com a Puma, que não comentou sobre o tema. A empresa afirma que o assunto não foi tratado publicamente porque a investigação ainda está em curso.

A funcionária da Nike autora da denúncia afirma que Neymar tentou forçá-la a fazer sexo oral em seu quarto de hotel em uma viagem do jogador a Nova York. Ela coordenava a logística dos eventos nos quais o atacante participaria. Ao “Wall Street Journal”, uma porta-voz do jogador brasileiro negou todas as acusações.

“Neymar Jr. se defenderá vigorosamente contra esses ataques infundados caso alguma reclamação seja apresentada, o que não aconteceu até agora”, diz a nota enviada pela representante do brasileiro, que reitera que a separação foi por motivos comerciais.

Logo após a veiculação da reportagem, o pai de Neymar deu uma entrevista e também negou com veemência que o filho tenha cometido assédio. “Nós estamos surpresos, a gente não sabe o que está acontecendo, só soa estanho para a gente. Por que a Nike solta essas coisas agora?”, disse o pai de Neymar.

O pai do jogador brasileiro negou que o contrato com a Nike tenha sido encerrado após a denúncia de assédio. “Claro que não, claro que não, ela queria fazer uma investigação que a gente não sabia (da alegação de assédio sexual)… O contrato da Nike foi rompido unilateralmente por falta de pagamento. Não tem nada a ver com isso (assédio)”, declarou o pai de Neymar.

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