Foto//Reprodução/Redes Sociais

Dois operários ficaram pendurados pelo cinto de proteção em uma obra do prédio onde funcionava o Instituto do Cacau, no bairro do Comércio, em Salvador. O caso aconteceu na manhã desta quinta-feira (4) e as vítimas foram resgatadas pelos colegas de trabalho e com ajuda de um ônibus.

Ainda não há detalhes de como ocorreu a situação. Apesar de pendurado, um dos operários conseguiu segurar-se usando os braços e pernas. Já o outro ficou totalmente suspenso pelo cinto. Pessoas que passavam na rua tentaram ajudar no socorro com uma escada, mas não conseguiram.

O ônibus guincho, que faz o resgate e conserto de coletivos quebrados do transporte público de Salvador, parou no local e as vítimas conseguiram ficar de pé no teto do veículo. Só assim conseguiram descer do imóvel. Também não há detalhes se o ônibus foi acionado só para a situação, ou se prestou socorro por passar no local.

Segundo a Secretaria da Administração (Saeb), não houve acidente. A pasta informou que o caso aconteceu por causa do “desequilíbrio de um dos colaboradores”, que utilizava todos os equipamentos de proteção individual necessários. Disse ainda que ele está fora de perigo e recebe o suporte da secretaria, por meio da sua Diretoria de Edificação e da empresa responsável.

A Saeb informou que os operários que atuam na reforma do Instituto do Cacau utilizam EPIs obrigatórios, como capacete, bota, cinto de segurança e linha de vida. O Instituto do Cacau está fechado desde 2012, após um incêndio.

Em maio deste ano, um operário morreu após cair de uma altura de mais de quatro metros, enquanto trabalhava na mesma obra. Por meio de nota, o Ministério Público do Trabalho (MPT) disse que incluiu essa ocorrência no inquérito que apura o outro acidente no mesmo local.

Conforme informou o MPT, houve uma proposta de termo de ajuste de conduta e o prazo dado foi até a próxima semana, para uma resposta da empresa. Caso a construtora não aceite as condições, poderá ser ajuizada uma ação civil pública na Justiça do Trabalho para cobrar os danos morais coletivos e a correção de todas as falhas apontadas na obra.

*G1

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