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O governador eleito da Bahia Jerônimo Rodrigues voltou a falar sobre o processo de transição e a reforma admintrativa para o seu governo, que começa em 1º de janeiro de 2023. Nesta segunda-feira (21), Jerônimo participou, ao lado do governador Rui Costa, de uma agenda de entrega de ônibus escolares do governo estadual para prefeituras baianas. Jerônimo reafirmou que a reforma administrativa deve ser enviada para Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) até o fim do mês, mas antecipou que não ocorrerão grandes mudanças.

Segundo ele, as alterações terão como base o seu programa de governo e um possível espelhamento de ministérios que devem ser criados para o novo governo do presidente Lula. “A expectativa é que não seja pirueta. Não vai ser criada nenhuma secretaria de porte. São mais adequações voltadas para programas de governo que construímos, mas também estamos aguardando modificações a nível nacional que a gente possa criar um espelho. Mas, a força maior vai ser a partir do nosso programa de governo”, disse.

O governador eleito destacou que, neste momento, a equipe de transição, da qual ele é coordenador, ainda não tem trabalhado com nomes para o secretariado. O que, segundo ele, só passará a ocorrer em meados de dezembro.

“Estamos na construção da reforma. Na sequência, dia 30, 1º, espero mandar (o projeto) para Alba. Vamos nos debruçar sobre diagostico da situação para a partir de janeiro, termos um plano efetivo de ação. Pedi uma trégua a vocês da imprensa até meados de dezembro para apresentar os nomes”, disse.

Nesta segunda-feira, o presidente do PT, Éden Valadares, disse que o partido deve divulgar, ainda hoje, os nomes que irão compor os 21 subgrupos de trabalho da transição.

Jerônimo ainda falou sobre a possibilidade de perder quadros para o governador Rui Costa, caso o atual chefe do executivo estadual seja convidado pelo presidente Lula para assumir um cargo em Brasília.

“Se Rui for chamado por Lula e precisar levar alguns profissionais da Bahia, que ele disse que vai levar, vamos precisar combinar o jogo para que a Bahia esteja bem represesentada com bons nomes, inclusive de assessoria e quadro técnico, mas é uma ação que precisamos ajudar o Lula a governar esse país”, disse.

Mais cedo, Jerônimo e seu vice, Geraldo Júnior, se reuniram, com o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargador Nilson Castelo Branco. No encontro, o primeiro de Jerônimo como governador eleito, eles dialogaram sobre o processo de transição no governo baiano.

*G1

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