Foto//Marcelo Camargo/Agência Brasil

Começa na próxima segunda-feira (4), a 24ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza e a 8ª Campanha Nacional de Seguimento e Vacinação contra o Sarampo para trabalhadores da saúde e crianças de 06 meses até 04 anos, 11 meses e 29 dias. As Campanhas que terão o dia D de mobilização social em 30 de abril, serão divididas em duas fases iguais.

A primeira fase será de 04 a 30 de abril para idosos de 60 anos ou mais, povos indígenas e trabalhadores da saúde. Já a segunda fase será do dia 02 de maio a 03 de junho, destinados para crianças de 06 meses a menor de 05 anos, gestantes, puérperas, professores, grupo de comorbidades, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário, passageiros urbanos e de longo curso, trabalhadores portuários, forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema de privação de liberdade, população privada de liberdade, adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.

Sarampo

De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, em 2017 aproximadamente 110 mil pessoas morreram por causa do vírus, a maioria delas crianças com menos de cinco anos. O infectologista Hemerson Luz explica que a questão do sarampo no Brasil é complicada porque o vírus foi quase erradicado com boas campanhas de vacinação, mas, nos últimos anos, o país voltou a registrar casos por causa do negacionistas das vacinas. O Ministério da Saúde ressalta que a vacinação simultânea é uma atividade recomendada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) para redução de oportunidades perdidas de vacinação.

Luz explica que os pais não devem temer a vacina ou dar ouvidos às notícias falsas sobre os imunizantes que circularam ultimamente, principalmente por causa da pandemia. “As pessoas estão com receio da vacina, por muitas notícias que acabaram sendo veiculadas relacionando a vacina com outros problemas de saúde que não são verdadeiros. Vacina não se relaciona com o autismo e algumas pessoas estão considerando isso uma verdade. Diminuiu, inclusive, a cobertura vacinal da poliomielite. O Brasil entrou agora na lista de países com risco de ter casos de poliomielite porque a cobertura vacinal também baixou”, aponta o infectologista.

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